sexta-feira, 13 de junho de 2008

Tutorial e seminário 2

Durante minha preparação para as atividades de tutorial e seminário 2, sobre interações sociais e o papel do brinquedo para o desenvolvimento, deparei-me com um artigo muito interessante. Chama-se "O brinquedo na educação - considerações históricas", escrito por Tizuko Morchida Kishimoto. Segue o link: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_07_p039-045_c.pdf
Não por acaso, pesquisei sobre a história do brinquedo. Desde o início do curso tenho tentado direcionar meus trabalhos para minha área de graduação, tanto por me sentir mais à vontade com os temas históricos quanto para já encaminhar meu aprendizado para a aplicação prática futura. O artigo que mencionei traça um panorama histórico do uso do brinquedo para fins educacionais, tomando como base a sociedade francesa. Na verdade, começa ainda mais atrás, com as considerações de Platão e Aristóteles sobre a importância do brinquedo. Mais uma vez, a cultura grega é tomada como berço da ocidentalidade, sendo legada na Europa, de onde, através da França, passa a representar todo o resto da civilização.Nesse ponto minha reflexão vai para o desconhecido, o Oriente. Sabe-se que muitos dos brinquedos e jogos que utilizamos hoje surgiram no oriente, mas faltam estudos profundos sobre como esses jogos influenciavam o comportamento, a cultura, o desenvolvimento dos povos, e qual era o seu verdadeiro significado no corpo social.Indo mais atrás ainda no tempo, acredito que a brincadeira, independentemente do brinquedo, sempre teve um papel fundamental nas sociedades primitivas. Creio que se deve conceituar direito o que se considera brincadeira. É sabido que danças circulares sempre foram realizadas em diversas culturas, geralmente com caráter religioso, espiritual. Há também danças utilizadas como forma de resolução de conflitos. Se formos considerar que essas danças são tipos de brincadeira, devemos levar em conta também o claro papel que elas têm para o desenvolvimento dos membros da comunidade, incluindo crianças e adultos.

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